Muito provavelmente, em algum momento, você já deve ter pensado em se matricular em algum curso com o objetivo de aprender uma língua estrangeira – inglês, francês, espanhol, etc. Talvez tenha até iniciado, porém após algumas aulas, pelos mais diversos motivos, desistiu e voltou à sua rotina anterior. Pode ser que o curso não o tenha agradado, você não tenha ido coma cara de seu professor ou professora, o curso era caro, a metodologia não era das melhores, muitos alunos na sala de aula – não importa. O fato é que realmente é difícil iniciarmos, prosseguirmos e finalizarmos até mesmo um único estágio de um curso de idiomas. De algum modo, estamos sempre nos bloqueando, independentemente das razões serem ou não justificáveis.
O que pretendemos, neste artigo, é desenvolver uma abordagem completamente diferente em se tratando da aprendizagem de novos idiomas. Fique conosco, leia-o até o final e – temos a certeza disso – a partir daí você obterá uma nova visão a respeito e retomará seu interesse nestes estudos. Estamos combinados? Podemos assim dar a partida e apresentar nossos comentários.
Nosso foco será voltado à aprendizagem do idioma hebraico. São duas vertentes: o Hebraico falado atualmente, empregado no dia-a-dia e o Hebraico Bíblico, um instrumento fundamental para estudar, compreender, e interpretar os textos bíblicos.
Quando nos matriculamos em cursos que lecionam idiomas tais como o inglês, francês ou espanhol, há um aspecto em comum com o Português, que nem damos conta pois nos parece absolutamente natural. Trata-se do alfabeto. As línguas de origem latina (francês, espanhol, italiano) e anglo-saxônicas (inglês, dentre outras) empregam o mesmo alfabeto que o nosso Português. Isto significa que já começamos a estudar escrevendo palavras através de um alfabeto já conhecido.
No entanto, ao nos depararmos com o Hebraico, o primeiro aspecto que nos chama a atenção é o alfabeto – completamente diferente do nosso. O segundo ponto que estranhamos é o sentido da escrita: da direita para a esquerda, o processo inverso daquele que estamos acostumados. Isto significa que os primeiros passos na aprendizagem são destinados à assimilação e ao treino desta forma de escrita distinta daquelas que nos são mais familiares. Mas, muita calma! Não encare isto como um impedimento ou algo difícil de transpor. Não é nada disso. Vamos mostrar que isto deve ser encarado com uma grande vantagem para você!
Com efeito, ao iniciarmos um curso de Hebraico, entramos num novo mundo, e isto é fascinante. Nós nos desprendemos das atividades normais, deixamos de lado outros pensamentos e a concentração se volta para a aprendizagem de algo inédito. Prestamos mais atenção aos detalhes, nos fixamos mais aos pormenores do idioma – estamos explorando um mundo aparentemente sem semelhanças com o que conhecemos. A sensação é completamente diferente daquela que desenvolvemos ao participar de um curso de inglês, francês, italiano ou espanhol, idiomas estes que apresentam grandes similaridades com o nosso, seja na escrita, seja em parte do vocabulário.
Como consequência destes fatores, ao estudar Hebraico, seja em sua versão moderna ou na Bíblica, estamos exercitando o cérebro de uma forma agradável e útil. Os neurônios são estimulados e novas conexões são formadas, fazendo com que nossa mente se rejuvenesça e não atrofie.
Permanecer sentado assistindo passivamente à TV, a inatividade, má alimentação dentre outros fatores consistem em situações que degeneram as atividades mentais. Cuidado com isto! Palavras cruzadas, Sudoku e certos passatempos que envolvem raciocínio, além, obviamente, do Xadrez colaboram para que o cérebro não se estagne ou se deteriore. Aprender línguas estrangeiras – e, em particular, o Hebraico – considerando-se suas características peculiares, consiste num dos melhores meios para, além de manter o cérebro ativo, aprimorá-lo constantemente, além de ganharmos conhecimentos que, com certeza, nos serão de muita utilidade.
A equipe de aprendahebraico.com.br .
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